Bolsonaro repudia invasão da Embaixada da Venezuela em Brasília
O presidente brasileiro tomou medidas para garantir a ordem
O presidente Jair Bolsonaro se manifestou nesta quarta-feira (13) pelas redes sociais sobre a invasão da Embaixada da Venezuela, em Brasília, por um grupo de cerca de 20 venezuelanos partidários do autoproclamado presidente Juan Guaidó, opositor do presidente Nicolás Maduro.
Bolsonaro afirmou pelo Twitter que repudia a interferência de atores externos no conflito do país vizinho. “Estamos tomando as medidas necessárias para resguardar a ordem pública e evitar atos de violência, em conformidade com a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas”.
O grupo, que entrou na embaixada por volta das 5h da manhã, defende que a indicada por Guaidó para o cargo de embaixadora no Brasil, Maria Teresa Belandria, passe a chefiar a embaixada.
Diante da situação, centenas de apoiadores - tanto do presidente Maduro como de seu opositor Guaidó - se dirigiram à embaixada para acompanhar de perto a situação. Alguns políticos também foram ao local para intermediar as negociações, bem como o coordenador geral de Privilégios e Imunidades do Ministério das Relações Exteriores brasileiro, Maurício Correia.
Retorno à normalidade
Mais cedo, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) se manifestou sobre o caso e informou, por meio de nota, que “o presidente da República jamais tomou conhecimento e, muito menos, incentivou a invasão da Embaixada da Venezuela, por partidários do Sr. Juan Guaidó”.
Ainda segundo a nota do GSI, tais acusações são feitas por “indivíduos inescrupulosos e levianos que querem tirar proveito dos acontecimentos para gerar desordem e instabilidade”, e que “as forças de segurança, da União e do Distrito Federal, estão tomando providências para que a situação se resolva pacificamente e retorne à normalidade”.
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